astra-sites
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foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/statplace/public_html/site/wp-includes/functions.php on line 6114Artigo escrito com a colabora\u00e7\u00e3o de Laura Kubitschek e Joziane Vieira<\/p>\n\n\n\n
Not\u00edcias sobre as vacinas contra o coronav\u00edrus tomaram conta dos jornais nos \u00faltimos meses. Junto dessas not\u00edcias vieram tamb\u00e9m muitos testes estat\u00edsticos e termos t\u00e9cnicos da \u00e1rea para comprovar a efic\u00e1cia das vacinas. Mas voc\u00ea j\u00e1 conhecia esses termos? Tem ideia de como foi calculada a efic\u00e1cia? <\/p>\n\n\n\n
No artigo de hoje vamos explicar um pouco mais sobre a estat\u00edstica por tr\u00e1s da aprova\u00e7\u00e3o das vacinas. Continue lendo para saber mais sobre essa \u00e1rea da ci\u00eancia respons\u00e1vel por salvar vidas. <\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 algumas semanas, a Anvisa deu uma das not\u00edcias mais aguardadas dos \u00faltimos meses. \u201cA Ger\u00eancia-Geral de Medicamentos recomenda a aprova\u00e7\u00e3o do uso emergencial da vacina Coronavac, condicionada ao monitoramento das incertezas e reavalia\u00e7\u00e3o peri\u00f3dica.\u201d<\/p>\n\n\n\n
Mais de 10 meses depois do in\u00edcio da pandemia de coronav\u00edrus, essa not\u00edcia foi muito animadora. E s\u00f3 foi poss\u00edvel pelo esfor\u00e7o de muitas pessoas entre cientistas, profissionais da sa\u00fade e estat\u00edsticos tamb\u00e9m!<\/p>\n\n\n\n
Assim como em v\u00e1rias outras \u00e1reas do conhecimento, na \u00e1rea da sa\u00fade \u00e9 preciso realizar experimentos, coletar dados e analisar quais os impactos de diferentes tratamentos no bem-estar dos pacientes. Com a vacina para o coronav\u00edrus n\u00e3o poderia ser diferente. E, para concluir se um imunizante \u00e9 eficaz, \u00e9 preciso realizar an\u00e1lise de dados com alguns m\u00e9todos estat\u00edsticos.<\/p>\n\n\n\n
O processo de cria\u00e7\u00e3o de uma vacina come\u00e7a com a defini\u00e7\u00e3o da melhor composi\u00e7\u00e3o para o imunizante. Essa etapa \u00e9 realizada com experimenta\u00e7\u00e3o in vitro que depois \u00e9 testada em animais para comprovar os dados colhidos no laborat\u00f3rio. O teste em animais checa a seguran\u00e7a e a pot\u00eancia imunol\u00f3gica da vacina. Essa fase \u00e9 conhecida como pr\u00e9-cl\u00ednica. <\/p>\n\n\n\n
Em seguida passamos para a fase cl\u00ednica onde come\u00e7am os testes em humanos. Essa fase \u00e9 dividia em 4 partes: <\/p>\n\n\n\n
Os quatro laborat\u00f3rios que j\u00e1 chegaram \u00e0 fase 3 (at\u00e9 a data da publica\u00e7\u00e3o desse artigo) e apresentaram seus resultados de efic\u00e1cia foram o Instituto Gamaleya, ligado ao Minist\u00e9rio da Sa\u00fade da R\u00fassia; a parceria entre Pfizer e Biontech; a empresa americana Moderna e a parceria entre Oxford e Astrazeneca. Todos publicaram taxas de efic\u00e1cia acima de 90%, mas como essas taxas s\u00e3o calculadas<\/a>? <\/p>\n\n\n\n Com os dados da fase 3 em m\u00e3os, precisamos determinar:<\/p>\n\n\n\n Com esses n\u00fameros fazemos o seguinte c\u00e1lculo:<\/p>\n\n\n\n Existe um erro comum na hora de interpretar<\/a> os dados de efic\u00e1cia da vacina: um imunizante com 95% de efic\u00e1cia protege 95% da popula\u00e7\u00e3o. Isso n\u00e3o \u00e9 verdade. A vacina protege 95% das pessoas que pegariam o v\u00edrus caso n\u00e3o fossem vacinadas. <\/p>\n\n\n\n Isso porque o c\u00e1lculo de efic\u00e1cia da vacina considera a raz\u00e3o entre as pessoas infectadas pelo v\u00edrus com e sem a vacina. O c\u00e1lculo descarta quem n\u00e3o contraiu o v\u00edrus. E a efic\u00e1cia da vacina \u00e9 medida dessa forma porque o intuito \u00e9 proteger aquelas pessoas que teriam ficado doentes, n\u00e3o as que ficariam saud\u00e1veis mesmo sem vacina. <\/p>\n\n\n\n Num exemplo pr\u00e1tico, se vacin\u00e1ssemos uma popula\u00e7\u00e3o de 100 mil pessoas e a vacina protegesse 95% delas – o que, de novo, n\u00e3o acontece – isso deixaria 5 mil pessoas doentes.No entanto, n\u00e3o s\u00e3o todas as 100 mil pessoas que tomariam contato com o v\u00edrus. Na realidade, de acordo com as pesquisas, cerca de 1% das pessoas que tomaram placebo ficaram doentes. Ent\u00e3o, em um grupo de 100 mil, ter\u00edamos 1000 pessoas doentes, com a vacina\u00e7\u00e3o esse n\u00famero cai em 95%. Ou seja, apenas 50 pessoas doentes em um grupo de 100 mil. Isso representa um impacto gigantesco no avan\u00e7o do v\u00edrus. <\/p>\n\n\n\n O c\u00e1lculo da efic\u00e1cia \u00e9 muito importante na fase 3 e quando indica resultados promissores leva a vacina para a fase 4. Mas existem outros obst\u00e1culos para que ela chegue at\u00e9 as pessoas que precisam. Por isso, depois que come\u00e7a a ser aplicada em larga escala podemos calcular tamb\u00e9m a efetividade, que considera outras condi\u00e7\u00f5es de acesso ao imunizante<\/a>.<\/p>\n\n\n\n Vacinas que demandam uma log\u00edstica mais complexa podem demorar mais a chegar, estragar no caminho ou ser dif\u00edceis de armazenar por um longo per\u00edodo. Se precisar de geladeiras com temperaturas muito baixas, por exemplo, \u00e9 poss\u00edvel que nem todos os lugares tenham a infraestrutura necess\u00e1ria para realizar a vacina\u00e7\u00e3o. Diminuindo a quantidade de pessoas que recebem a inje\u00e7\u00e3o. O custo tamb\u00e9m \u00e9 um problema que deve ser considerado j\u00e1 que reduz o acesso ao imunizante.<\/p>\n\n\n\nO que a efic\u00e1cia realmente significa?<\/h2>\n\n\n\n
Qual a diferen\u00e7a entre efic\u00e1cia e efetividade?<\/h2>\n\n\n\n